O video 'A história da saúde no Brasil' de Munikatiemy é a ilustração que trata a sério e com humor o tema. Serve para despertar o interese do alunado para as questões que doravante podem ser abordadas e ampliadas. Em anexo.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
4ª Postagem:Os discursos, os tipos textuais e seus gêneros.
DISCURSAR é influir de diferentes maneiras e metodicamente nos sentimentos e no raciocínio do ouvinte ou do leitor. Para isso há, conforme Aristóteles, o discurso lógico, produzido mecanica ou eletronicamente, em que-tal como na matemática-se atinge uma certeza; o discurso dialético, que embora não pretenda a certeza absoluta, procura a certeza e a veracidade prováveis, mediante a síntese de duas afirmações antagônicas: a tese e sua antítese. É a área das Humanidades.E há ainda o discurso retórico, persuasivo, sem comprometimento com a verdade e também o discurso poético, cujo grau de certeza ou veracidade nada importa: é próprio da ficção ou da fantasia. Emociona o leitor ou o ouvinte. Ver http://wikipedia.org/wiki/discurso. Acessado em 22/11/2010 17h27.
Aqui neste blog trataremos da 'saúde cotidiana', visando o discurso lógica ou dialeticamente produzido. E como observa Dominique Maingueneau (Revista Langages, nº117) há discursos fundadores ou constituintes, como o religioso, o filosófico, o jurídico, o literário e o científico. Essas são construções sociais, não individuais, analisáveis pelo contexto histórico social e suas condições de produção, refletindo uma visão de mundo determinada, que vincula seus autores à sociedade em que vivem. E as marcas que eles nos legam são empiricamente detectadas nos produos que denominamos textos, mas o objeto dessa investigação são os discursos que interligam sílabas, palavras, frases, parágrafos, capítulos ou blocos, em sequência linear de escrita; ou assumem formatos variados, mobilizando recursos como a diagramação, as ilustrações, os infográficos etc que caracterizam os textos não-contínuos.
Como exemplos de tipos textuais contínuos, cabe referir alguns:
1- Narração/Relato: Neles os fatos e ações são realizados em uma sequência temporal, baseada em uma relação de causa e efeito; a informação pauta-se pelo quando.
2-Exposição: Nesse texto a informação traduz conceitos compostos ou construtos mentais, oferecendo explicações de como os componentes se interrelacionam, num todo significativo, de modo que esses conceitos/abstrações sejam analisados e sintetizados.
3-Argumentação: Tipo textual que responde a perguntas do tipo por quê, apresentando proposições acerca das relações entre conceitos. A informação é temática: as ideias, as opniões, os fatos,os conhecimentos são apresentados, comentados, explicados, confrontados, defendidos ou negados por proposições verbais ou icônicas que remetem a outras proposições.
4-Descrição: ela responde a perguntas do tipo o quê: sua informação especifica e caracteriza os objetos, as pessoas, ou os processos, selecionando os seus traços distintivos. Consideram-se nela os espaços com suas propriedades, desconectados de sua dimensão de temporalidade.
5-Instrução/Injunção/Prescrição: Visa uma determinada finalidade e orienta sobre o que fazer: os procedimentos, as regras, os regulamentos, os estatutos, as receitas, as bulas etc.
6-Documento ou registro: é o texto que padroniza ou conserva informações. Seus aspectos obedecem à formatação e padronização, visando a preservação para fins públicos, tais como os formulários.
7-Hipertexto: é um conjunto de fragmentos de texto conectados entre si, as unidades podem ser lidas em diferentes rotas ou sequências, abertas por diferentes links. Vejam-se as palavras-chave e artigos publicados na Internet, com seus diferentes caminhos.
Cabe observar que num tipo textual encontram-se muitas especificações que denominamos gêneros. Por exemplo: no narrativo as novelas, contos, romances, fábulas, crônicas. No relato: cartas, biografias, notícias etc. No expositivo: os resumos, os verbetes de dicionário, as aulas etc. No argumentativo: artigos de opnião, trabalhos acadêmicos como as dissertações e teses. Na descrição: aníncios de produtos, fichas técnicas, retratos falados etc.
Aqui neste blog trataremos da 'saúde cotidiana', visando o discurso lógica ou dialeticamente produzido. E como observa Dominique Maingueneau (Revista Langages, nº117) há discursos fundadores ou constituintes, como o religioso, o filosófico, o jurídico, o literário e o científico. Essas são construções sociais, não individuais, analisáveis pelo contexto histórico social e suas condições de produção, refletindo uma visão de mundo determinada, que vincula seus autores à sociedade em que vivem. E as marcas que eles nos legam são empiricamente detectadas nos produos que denominamos textos, mas o objeto dessa investigação são os discursos que interligam sílabas, palavras, frases, parágrafos, capítulos ou blocos, em sequência linear de escrita; ou assumem formatos variados, mobilizando recursos como a diagramação, as ilustrações, os infográficos etc que caracterizam os textos não-contínuos.
Como exemplos de tipos textuais contínuos, cabe referir alguns:
1- Narração/Relato: Neles os fatos e ações são realizados em uma sequência temporal, baseada em uma relação de causa e efeito; a informação pauta-se pelo quando.
2-Exposição: Nesse texto a informação traduz conceitos compostos ou construtos mentais, oferecendo explicações de como os componentes se interrelacionam, num todo significativo, de modo que esses conceitos/abstrações sejam analisados e sintetizados.
3-Argumentação: Tipo textual que responde a perguntas do tipo por quê, apresentando proposições acerca das relações entre conceitos. A informação é temática: as ideias, as opniões, os fatos,os conhecimentos são apresentados, comentados, explicados, confrontados, defendidos ou negados por proposições verbais ou icônicas que remetem a outras proposições.
4-Descrição: ela responde a perguntas do tipo o quê: sua informação especifica e caracteriza os objetos, as pessoas, ou os processos, selecionando os seus traços distintivos. Consideram-se nela os espaços com suas propriedades, desconectados de sua dimensão de temporalidade.
5-Instrução/Injunção/Prescrição: Visa uma determinada finalidade e orienta sobre o que fazer: os procedimentos, as regras, os regulamentos, os estatutos, as receitas, as bulas etc.
6-Documento ou registro: é o texto que padroniza ou conserva informações. Seus aspectos obedecem à formatação e padronização, visando a preservação para fins públicos, tais como os formulários.
7-Hipertexto: é um conjunto de fragmentos de texto conectados entre si, as unidades podem ser lidas em diferentes rotas ou sequências, abertas por diferentes links. Vejam-se as palavras-chave e artigos publicados na Internet, com seus diferentes caminhos.
Cabe observar que num tipo textual encontram-se muitas especificações que denominamos gêneros. Por exemplo: no narrativo as novelas, contos, romances, fábulas, crônicas. No relato: cartas, biografias, notícias etc. No expositivo: os resumos, os verbetes de dicionário, as aulas etc. No argumentativo: artigos de opnião, trabalhos acadêmicos como as dissertações e teses. Na descrição: aníncios de produtos, fichas técnicas, retratos falados etc.
3ª postagem:A Web, o professor mediador e a ação cooperativa na sala de aula.
Na era da informação a Web revolucionou o processo de difusão da informação e o professor, que detinha o papel central de detentor das informações, passou a ser apenas o elemento orientador da cadeia interativa ou cooperativa. Compete-lhe atuar conceitual, procedimental e atitudinalmente, enquanto arquiteto/mediador cognitivo que define métodos ativos, estratégias cognitivas, dinamiza os grupos e as parcerias inter e transdiciplinares. E como educador, cabe-lhe estimular pela análise e síntese a consciência critica, posta a serviço de uma nova humanidade, com justiça social e respeito à dignidade humana. É estimulando a cooperação, por ações/acordos transparentes que o educando desenvolverá sua autonomia e liberdade moral de sujeito livre, conforme nos ensina Jean PIAGET. Ver Estudos sociólogicos. Rio de Janeiro: Forense, 1973. E DOLLE, Jean Marie. Para compreender Jean Piaget: uma iniciação à psicologia genética piagetiana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A, 1987.
O subtema'Saúde cotidiana' vai permitir uma ação cooperativa da sala de aula - enquanto comunidade aprendente e cidadã que vive dia dia com questões éticas, biológicas e sociais fundamentais.
O subtema'Saúde cotidiana' vai permitir uma ação cooperativa da sala de aula - enquanto comunidade aprendente e cidadã que vive dia dia com questões éticas, biológicas e sociais fundamentais.
2ª Postagem - O blog: a transdisciplinaridade, a interatividade e a memória social
Em Mídias e mediação escolar : pedagogia dos meios, participação e visibilidade [São Paulo:Cortez, 2005], Maria Isabel OROFINO observa que o Blog é um meio que integra várias linguagens, úteis à comunicação educacional, possibilitando maior transdisciplinaridade da aprendizagem e acesso à cultura e à participação, provisão e proteção; o que resulta numa escola democrática e participativa que ultrapassa as indentidades e individualidades e potencializa uma memória social
Já o blog Sala de aula interativa, do Prof. Marco Silva - da UERJ - expõe rica e hipertextualmente sobre a transição da lógica da distribuição-transmissão para a lógica da interatividade. Há uma modificação formal radical no esquema clássico da informação, baseado na ligação unilateral emissor-mensagem-receptor.
O emissor agora oferece um leque de elementos e possibilidades para o receptor manipulá-los: a mensagem é um mundo aberto à livre criação. Assim entende-se interatividade como conceito de comunicação e não de informática. Há outrossim uma mudança paradigmática na teoria e pragmática computacionais, deslocando o esquema clássico da informação.Ver http://www.sauladeaulainterativa.pro.br/leia_comunicação.htm.
É preciso contemplar a participação do aluno na construção do conhecimento e da própria comunicação. O grande discurso moderno centrado na educação escolar sempre conviveu com esse impedimento. Ver http://www.saladeaulainterativa.pro.br/cidadania.htm.
Já o blog Sala de aula interativa, do Prof. Marco Silva - da UERJ - expõe rica e hipertextualmente sobre a transição da lógica da distribuição-transmissão para a lógica da interatividade. Há uma modificação formal radical no esquema clássico da informação, baseado na ligação unilateral emissor-mensagem-receptor.
O emissor agora oferece um leque de elementos e possibilidades para o receptor manipulá-los: a mensagem é um mundo aberto à livre criação. Assim entende-se interatividade como conceito de comunicação e não de informática. Há outrossim uma mudança paradigmática na teoria e pragmática computacionais, deslocando o esquema clássico da informação.Ver http://www.sauladeaulainterativa.pro.br/leia_comunicação.htm.
É preciso contemplar a participação do aluno na construção do conhecimento e da própria comunicação. O grande discurso moderno centrado na educação escolar sempre conviveu com esse impedimento. Ver http://www.saladeaulainterativa.pro.br/cidadania.htm.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
EDUCAÇÃO MAIS SAÚDE : discursando na EE." OLGA BENATTI ".
1) Subtema:
1.1 Saúde cotidiana: como criar textos e ilustrações em um relatório científico, anexando um vídeo e/ ou cartaz.
2)Objetivos:
2.1 Geral: Aliar o conteúdo Discurso disciplinar /transdisciplinar a práticas argumentativas/ expositivas/ descritivas/ narrativas/ injuntivas próprias aos domínios disciplinares, tematizando a 'saúde cotidiana'.
2.2 Específicos : possibilitar a redação/ilustração, através da tecnologia do Word, do Clip e do Word Art, ou até do Excel e Power Point, bem como da Internet enquanto depositária de um grande acervo de informações.
3)Justificativa: As ferramentas acima possibilitam uma agradável e lógica construção textual, reunindo análises e sínteses! E participação interativa: uma "comunidade" aprendente! Cidadã!
4)Público alvo: 1ª Série EM
5)Recursos: Os computadores do laboratório ou sala-ambiente de informática, um para cada aluno, ou um por dupla! Os softwares anteriormente mencionados.E mais: pesquisa sobre o assunto-tema no Programa Educação Mais Saúde/ Agita Galera, SEE/SES. E nos sites da Internet.
6)Encaminhamento: 6.1: Responsáveis: Professoras Claudia Nikitiuk e Irene Paixão. 6.2: Duração: 6.2.1 Duas aulas para apresentação dos softwares e noções-núcleo da pesquisa; na Internet e Biblioteca. 6.2.2 Duas aulas de leitura e seleção do conteúdo. 6.2.3 Duas aulas de criação de síntese. 6.2.4 Duas aulas de debate e auto-hétero-avaliação. 6.2.5 A apresentação de resultados e gráficos: uma aula ou duas.
7)Hipóteses e resultados: Ao se pretender a criação de um relatório e outros textos, intenta-se situar a importância da escrita nos diferentes gêneros, intertextualizando-os na prática discursiva, bem como conscientizar da importância do tema.
8)Avaliação: 8.1: Diagnóstica: do perfil dos alunos, quanto a atividades físicas/ambientes de trabalho:casa-escola. 8.2: Contínua: na execução deste projeto, debatendo as questões emergentes. 8.3: Auto-hétero-avaliação da participação individual ou de duplas. Apresentação de cartaz e/ou vídeo com as conclusões de todos, motivando outras atividades na Escola! Ou, na vida diária! E, na medida do possível, expondo a lógica do discurso textual disciplinar/transdiciplinar e da metodologia por projetos e competências, com seus resultados concretos.
1.1 Saúde cotidiana: como criar textos e ilustrações em um relatório científico, anexando um vídeo e/ ou cartaz.
2)Objetivos:
2.1 Geral: Aliar o conteúdo Discurso disciplinar /transdisciplinar a práticas argumentativas/ expositivas/ descritivas/ narrativas/ injuntivas próprias aos domínios disciplinares, tematizando a 'saúde cotidiana'.
2.2 Específicos : possibilitar a redação/ilustração, através da tecnologia do Word, do Clip e do Word Art, ou até do Excel e Power Point, bem como da Internet enquanto depositária de um grande acervo de informações.
3)Justificativa: As ferramentas acima possibilitam uma agradável e lógica construção textual, reunindo análises e sínteses! E participação interativa: uma "comunidade" aprendente! Cidadã!
4)Público alvo: 1ª Série EM
5)Recursos: Os computadores do laboratório ou sala-ambiente de informática, um para cada aluno, ou um por dupla! Os softwares anteriormente mencionados.E mais: pesquisa sobre o assunto-tema no Programa Educação Mais Saúde/ Agita Galera, SEE/SES. E nos sites da Internet.
6)Encaminhamento: 6.1: Responsáveis: Professoras Claudia Nikitiuk e Irene Paixão. 6.2: Duração: 6.2.1 Duas aulas para apresentação dos softwares e noções-núcleo da pesquisa; na Internet e Biblioteca. 6.2.2 Duas aulas de leitura e seleção do conteúdo. 6.2.3 Duas aulas de criação de síntese. 6.2.4 Duas aulas de debate e auto-hétero-avaliação. 6.2.5 A apresentação de resultados e gráficos: uma aula ou duas.
7)Hipóteses e resultados: Ao se pretender a criação de um relatório e outros textos, intenta-se situar a importância da escrita nos diferentes gêneros, intertextualizando-os na prática discursiva, bem como conscientizar da importância do tema.
8)Avaliação: 8.1: Diagnóstica: do perfil dos alunos, quanto a atividades físicas/ambientes de trabalho:casa-escola. 8.2: Contínua: na execução deste projeto, debatendo as questões emergentes. 8.3: Auto-hétero-avaliação da participação individual ou de duplas. Apresentação de cartaz e/ou vídeo com as conclusões de todos, motivando outras atividades na Escola! Ou, na vida diária! E, na medida do possível, expondo a lógica do discurso textual disciplinar/transdiciplinar e da metodologia por projetos e competências, com seus resultados concretos.
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